Relatório ao Capitão (Todos)
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Sven
Dryden_Kyou
Luke
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Relatório ao Capitão (Todos)
(A situação nessa cena é a seguinte, por uma coincidência, vocês seis se encontraram ao mesmo tempo no corredor do quartel da milícia, indo falar com o capitão. Nessa cena, existem dois ambientes, um é esse corredor e o outro é a sala do próprio capitão, que quem quiser entrar é só abrir a porta e entrar, vocês já tem permissão pra isso.
Logo, a cena é livre pra postagem, double post e tal, e eu só vou narrar a parte do capitão nessa cena. Só lembrem que dentro do escritório é a sala de um superior, daí comportem-se.
Ah, e claro, vocês também podem decidir se vão entrar todos juntos ou separados na sala, fica a critério de vcs)
30 Ches, The Year of the Ageless One
Quartel da Milícia, Sala do Capítão
Sven, Bedlar, Syed e Saya, levando Freya já dormindo em seu colo, demoraram algumas horas para voltar a Grey Oaks. Eles deixaram o bandido capturado nas mãos de outros soldados para que ele fosse levado para uma cela e depois tiveram algumas horas para comer, tomar banho e trocar suas roupas sujas de viagem e sangue. Agora, o grupo já seguia para encontrar o capitão e fazer seu relatório.
Quase ao mesmo tempo que eles, Joan e Aaron vinham da torre de magia da cidade, carregando consigo informações sobre o assalto a torre que aconteceu na noite anterior. A dupla não estava muito animada, pois o cansaço de verificar tantos livros ainda detinha suas forças, mas ainda assim seguia com seu dever quando encontraram o grupo de Bedlar no corredor.
(É engraçado lembrar que durante a noite o Sven apanhou tanto que agora deve estar parecendo uma múmia cheia de ataduras)
Logo, a cena é livre pra postagem, double post e tal, e eu só vou narrar a parte do capitão nessa cena. Só lembrem que dentro do escritório é a sala de um superior, daí comportem-se.
Ah, e claro, vocês também podem decidir se vão entrar todos juntos ou separados na sala, fica a critério de vcs)
30 Ches, The Year of the Ageless One
Quartel da Milícia, Sala do Capítão
Sven, Bedlar, Syed e Saya, levando Freya já dormindo em seu colo, demoraram algumas horas para voltar a Grey Oaks. Eles deixaram o bandido capturado nas mãos de outros soldados para que ele fosse levado para uma cela e depois tiveram algumas horas para comer, tomar banho e trocar suas roupas sujas de viagem e sangue. Agora, o grupo já seguia para encontrar o capitão e fazer seu relatório.
Quase ao mesmo tempo que eles, Joan e Aaron vinham da torre de magia da cidade, carregando consigo informações sobre o assalto a torre que aconteceu na noite anterior. A dupla não estava muito animada, pois o cansaço de verificar tantos livros ainda detinha suas forças, mas ainda assim seguia com seu dever quando encontraram o grupo de Bedlar no corredor.
(É engraçado lembrar que durante a noite o Sven apanhou tanto que agora deve estar parecendo uma múmia cheia de ataduras)
Última edição por Luke em Dom Fev 20, 2011 1:11 pm, editado 2 vez(es)
Luke- Mensagens : 397
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Ainda do lado de fora, comprimenta Joan e Aaron com um meneio de cabeça e diz:
- Sugiro que para evitar tumulto, 2 representantes de nossa equipe adentrem a sala do capitão. O que no nosso caso poderíamos ser eu e Bedlar, Já que Saya está a tomar conta da pequenina e Sven deveras ferido. - Diz apontando à cada membro da equipe, conforme fala - No caso de Joan e Aaron creio que um possa passar o relatório, mas é melhor vocês mesmos decidirem. Não posso opinar nos procedimentos de uma missão que não participei - completa com um leve sorriso - Após isso, dependendo da urgência, podemos aproveitar a noite, realizar uma social e relaxar ou partir para a próxima, de acordo?
Enquanto aguarda a resposta, se aproxima de Saya e diz baixo - depois nós apresentamos os outros membros da equipe, na social ou em outra oportunidade, tome conta da pequenina. É capaz do capitão querer conhecer vocês duas depois do relatório.
- Sugiro que para evitar tumulto, 2 representantes de nossa equipe adentrem a sala do capitão. O que no nosso caso poderíamos ser eu e Bedlar, Já que Saya está a tomar conta da pequenina e Sven deveras ferido. - Diz apontando à cada membro da equipe, conforme fala - No caso de Joan e Aaron creio que um possa passar o relatório, mas é melhor vocês mesmos decidirem. Não posso opinar nos procedimentos de uma missão que não participei - completa com um leve sorriso - Após isso, dependendo da urgência, podemos aproveitar a noite, realizar uma social e relaxar ou partir para a próxima, de acordo?
Enquanto aguarda a resposta, se aproxima de Saya e diz baixo - depois nós apresentamos os outros membros da equipe, na social ou em outra oportunidade, tome conta da pequenina. É capaz do capitão querer conhecer vocês duas depois do relatório.
Dryden_Kyou- Mensagens : 171
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Idade : 38
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
- Eu não estou ferido! Você chama isso de ferido? - interrompeu Sven, enquanto Syed falava - Estou tão bem que poderia dar outra sova naqueles desgraçados! - finalizou rindo, como se achasse graça das ataduras. - Ah, e Syed! Não te agradeci por ter reparado no machado do bode velho lá no acampamento. Não sabia que você tinha interesse e um bom olho para armas! É realmente uma bela peça!
- Bem sargento, a decisão é sua. Por mim eu estaria em companhia de uma bela caneca de cerveja, mas infelizmente o dever vem antes - continuou, virando os olhos para Bedlar - Não era melhor termos interrogado ou trazido o prisioneiro, para que possamos apresentar um relatório mais completo para o capitão? - completou.
Virou-se então para Joan e Aaron, reparou nos dois por alguns segundos com um olhar curioso e riu - Por onde vocês andaram? Perderam toda a diversão ontem à noite! E por acaso já se olharam no espelho? Estão acabados! Parece que tomaram um baita porre! - falou, dando uma pausa brusca e arqueando as sobrancelhas - Peraí! Vocês tomaram um porre ontem? Neste caso fui eu quem perdi boa parte da diversão!
- Bem sargento, a decisão é sua. Por mim eu estaria em companhia de uma bela caneca de cerveja, mas infelizmente o dever vem antes - continuou, virando os olhos para Bedlar - Não era melhor termos interrogado ou trazido o prisioneiro, para que possamos apresentar um relatório mais completo para o capitão? - completou.
Virou-se então para Joan e Aaron, reparou nos dois por alguns segundos com um olhar curioso e riu - Por onde vocês andaram? Perderam toda a diversão ontem à noite! E por acaso já se olharam no espelho? Estão acabados! Parece que tomaram um baita porre! - falou, dando uma pausa brusca e arqueando as sobrancelhas - Peraí! Vocês tomaram um porre ontem? Neste caso fui eu quem perdi boa parte da diversão!
Sven- Mensagens : 172
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Idade : 41
Localização : Vila Mimosa Entreterimentos
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
- Digo-lhe anão que não houve nada de divertido, pelo contrário muita tensão e dúvidas. Os problemas decorrentes daquela noite possuem mais ramificações que raizes de trepadeira. - Disse o clérigo em tom sério e preocupado. Joan suspirou fundo, um suspiro cansado de quem tenta renovar os ares.
- Sargento, se possível gostaria de permanecer aqui fora. Vosso amigo mago é bem mais entendido no assunto. - Falava Joan enquanto procurava apoio em uma parede.
Joan não pode deixar de notar a presença de desconhecidos, mas a urgência da situação e os pensamentos revoltos não permitiam a ele se importar com isso no momento. Enquanto ouvia o restante da conversa aguardando o momento em que o sargento decidisse o que seria feito, Joan caminhava impacientemente.
- Sargento, se possível gostaria de permanecer aqui fora. Vosso amigo mago é bem mais entendido no assunto. - Falava Joan enquanto procurava apoio em uma parede.
Joan não pode deixar de notar a presença de desconhecidos, mas a urgência da situação e os pensamentos revoltos não permitiam a ele se importar com isso no momento. Enquanto ouvia o restante da conversa aguardando o momento em que o sargento decidisse o que seria feito, Joan caminhava impacientemente.
Edvan- Mensagens : 125
Data de inscrição : 26/03/2010
Idade : 46
Localização : Rio de Janeiro
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
A meio-elfa havia tirado a armadura e colocado uma calça de couro e uma blusa limpa, de estilo shou, com mangas compridas e feita de seda prateada com bordados azuis, que traziam a cor dos seus olhos à tona. Havia prendido parte do cabelo para trás, deixando as orelhas orgulhosamente à mostra e calçava botas também de couro.
Notou a chegada dos novos soldados, mas não se importava em saber quem eram. Estava perdida em pensamentos e quando Syed veio falar com ela, apenas acenou a cabeça, sem realmente olhar para ele. Olhava na verdade para a pequena Freya, a quem deu banho e escovou os longos cabelos negros. Havia vestido nela uma de suas blusas mais longas e usou uma faixa de tecido para ajustar seu comprimento, além de dobrar as mangas. Na primeira oportunidade, comprou botas de couro no tamanho dela também. Pensou em comprar sapatos mais delicados, mas depois refletiu que talvez tivessem que voltar a viajar em breve e seria bom ela ter sapatos mais resistentes e que lhe protegessem melhor.
"O que vou fazer agora? De onde será que surgiu essa criança? Será que ela tem um pai ou mãe procurando por ela? Ela é de origem élfica ou não é? Mas se for, então como nunca aprendeu o élfico? Se ela tem um nome, alguém deu esse nome pra ela... mas quem?" - essa eram algumas perguntas que circulavam pela cabeça da jovem. Queria saber onde poderia encontrar respostas para todas essas perguntas, mas não fazia a menor idéia. Ir em algum templo, talvez? Os deuses de Faêrun nunca foram seu forte, com exceção de alguns dos deuses élficos. Talvez se a levasse em um templo de Corellon alguém teria alguma coisa a lhe dizer.
Pensar em Corellon fez a jovem pensar em sua família. Será que deveria pedir o conselho de seu pai? Ele tinha se aventurado por muito tempo... e se ela pedisse, ele e seus irmãos viriam ajudar, sem sombra de dúvida.
"Não... não vou voltar com o rabo entre as pernas. Preciso resolver isso sem a ajuda deles." - pensou. Depois decidiu que uma carta dizendo que estava bem era o suficiente, apenas para espantar as preocupações.
No meio de tantos pensamentos, apenas uma coisa concreta chamou a atenção de meio-elfa: o anão, completamente enfaixado.
"E esse estúpido, mais machucado que todos, ainda queria enfrentar alguma coisa ontem a noite..." - a garota sentia em si um crescente desprezo pelo anão e resolveu que, decididamente, não gostava dele nem um pouco - " e eu ainda ajudei a salvar a vida desse mal-agradecido e dos companheiros dele. Em troca, só insultos... maldito" - apesar dos pensamentos, desviou o olhar de Sven, não querendo trair seus sentimentos em relação a ele.
Notou a chegada dos novos soldados, mas não se importava em saber quem eram. Estava perdida em pensamentos e quando Syed veio falar com ela, apenas acenou a cabeça, sem realmente olhar para ele. Olhava na verdade para a pequena Freya, a quem deu banho e escovou os longos cabelos negros. Havia vestido nela uma de suas blusas mais longas e usou uma faixa de tecido para ajustar seu comprimento, além de dobrar as mangas. Na primeira oportunidade, comprou botas de couro no tamanho dela também. Pensou em comprar sapatos mais delicados, mas depois refletiu que talvez tivessem que voltar a viajar em breve e seria bom ela ter sapatos mais resistentes e que lhe protegessem melhor.
"O que vou fazer agora? De onde será que surgiu essa criança? Será que ela tem um pai ou mãe procurando por ela? Ela é de origem élfica ou não é? Mas se for, então como nunca aprendeu o élfico? Se ela tem um nome, alguém deu esse nome pra ela... mas quem?" - essa eram algumas perguntas que circulavam pela cabeça da jovem. Queria saber onde poderia encontrar respostas para todas essas perguntas, mas não fazia a menor idéia. Ir em algum templo, talvez? Os deuses de Faêrun nunca foram seu forte, com exceção de alguns dos deuses élficos. Talvez se a levasse em um templo de Corellon alguém teria alguma coisa a lhe dizer.
Pensar em Corellon fez a jovem pensar em sua família. Será que deveria pedir o conselho de seu pai? Ele tinha se aventurado por muito tempo... e se ela pedisse, ele e seus irmãos viriam ajudar, sem sombra de dúvida.
"Não... não vou voltar com o rabo entre as pernas. Preciso resolver isso sem a ajuda deles." - pensou. Depois decidiu que uma carta dizendo que estava bem era o suficiente, apenas para espantar as preocupações.
No meio de tantos pensamentos, apenas uma coisa concreta chamou a atenção de meio-elfa: o anão, completamente enfaixado.
"E esse estúpido, mais machucado que todos, ainda queria enfrentar alguma coisa ontem a noite..." - a garota sentia em si um crescente desprezo pelo anão e resolveu que, decididamente, não gostava dele nem um pouco - " e eu ainda ajudei a salvar a vida desse mal-agradecido e dos companheiros dele. Em troca, só insultos... maldito" - apesar dos pensamentos, desviou o olhar de Sven, não querendo trair seus sentimentos em relação a ele.
Saya- Mensagens : 113
Data de inscrição : 12/01/2011
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Locke Cole escreveu:- Eu não estou ferido! Você chama isso de ferido? - interrompeu Sven, enquanto Syed falava - Estou tão bem que poderia dar outra sova naqueles desgraçados! - finalizou rindo, como se achasse graça das ataduras. - Ah, e Syed! Não te agradeci por ter reparado no machado do bode velho lá no acampamento. Não sabia que você tinha interesse e um bom olho para armas! É realmente uma bela peça!(...)
- Pode ser uma "bela peça". Mas já me agradece assim e nem sabes ainda o que faz de mais, isso se faz algo de mais. Peça para alguém, Aaron talvez, avaliar o que ele faz. - Diz Syed encarando o "quase mumificado" Sven e olha para Aaron rapidamente ao sugerir seu nome.
Vendo que aparentemente a maioria aceitou seu conselho, o feiticeiro recostou-se ao lado da porta aguardando seu Sargento e Aaron (conforme sugerido por Joan) se prepararem para entrar.
Dryden_Kyou- Mensagens : 171
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Bedlar cruza os corredores sem muita conversa com os companheiros e meneia a cabeça quando passa por Joan e Aaron.
- Saudações, senhores.
Ele ouve Sven perguntar algo sobre o prisioneiro e relanceia o anão.
- Talvez, mas agora é meio tarde para isso. Eu quero descobrir logo o que vamos fazer e pra onde vamos seguir com isso. Acho que as informações que já possuímos são suficientes.
Bedlar segura a maçaneta da porta e olha ao seu redor.
- Se me dão licensa. Chamo vocês caso seja necessário.
Ele entra na sala do capitão, de olhos firmes e passos controlados.
- Senhor. Estamos de volta e com notícias não muito agradáveis.
Durante vários minutos Bedlar discorre sobre o trajeto, a luta, o encontro com Saya, o minotauro, a fuga do líder, o prisioneiro, a criança feérica e a bruxa.
Tenta descrever o mais detalhadamente possível e por fim, cruza as mãos atrás das costas, em sentido, aguardando a palavra de seu superior.
- Saudações, senhores.
Ele ouve Sven perguntar algo sobre o prisioneiro e relanceia o anão.
- Talvez, mas agora é meio tarde para isso. Eu quero descobrir logo o que vamos fazer e pra onde vamos seguir com isso. Acho que as informações que já possuímos são suficientes.
Bedlar segura a maçaneta da porta e olha ao seu redor.
- Se me dão licensa. Chamo vocês caso seja necessário.
Ele entra na sala do capitão, de olhos firmes e passos controlados.
- Senhor. Estamos de volta e com notícias não muito agradáveis.
Durante vários minutos Bedlar discorre sobre o trajeto, a luta, o encontro com Saya, o minotauro, a fuga do líder, o prisioneiro, a criança feérica e a bruxa.
Tenta descrever o mais detalhadamente possível e por fim, cruza as mãos atrás das costas, em sentido, aguardando a palavra de seu superior.
Dreamer- Mensagens : 293
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Syed ao ver que Bedlar entrara sozinho para falar com nosso superior se espantara por um breve momento, normalmente ele não agia assim. algo deve estar pertubando-o muito.
De toda forma, caso o Sargento seja detalhista o suficiente, talvez seja a melhor opção... isso, por hora, não era mais seu problema pensava o feiticeiro. Como líder é função de Bedlar reportar e decidir quem o acompanhará.
Talvez agora o Capitão após ouvir Bedlar falar por nosso grupo, escute o depoimento do grupo de Aaron. Entretanto, como ele está do lado de fora pelo momento, Syed se aproxima de Aaron e pergunta tranqüilamente:
- Como foi a missão de vocês, Aaron? Foi tão ruim assim como Joan comentou?
De toda forma, caso o Sargento seja detalhista o suficiente, talvez seja a melhor opção... isso, por hora, não era mais seu problema pensava o feiticeiro. Como líder é função de Bedlar reportar e decidir quem o acompanhará.
Talvez agora o Capitão após ouvir Bedlar falar por nosso grupo, escute o depoimento do grupo de Aaron. Entretanto, como ele está do lado de fora pelo momento, Syed se aproxima de Aaron e pergunta tranqüilamente:
- Como foi a missão de vocês, Aaron? Foi tão ruim assim como Joan comentou?
Dryden_Kyou- Mensagens : 171
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
O capitão ouviu todo o relatório de Bedlar. Por um tempo permaneceu apenas olhando para o sargento e depois se levantou de sua cadeira e foi até ele. Todos os sargentos da milícia usavam uma insígnia no peito, que tinha o formato de um escudo feito de prata, insígnia essa que foi arrancada do sargento pelo capitão.
- Que diabos você pensou que estava fazendo? Guiando um grupo de soldados e indo atrás de bandidos? Quem você pensa que é para colocar os meus soldados em tamanho risco? - e ele tratou de aumentar o tom quando disse "meus" - O que ia acontecer caso vocês falhassem, ahn? Três soldados e uma estranha contra um grupo de bandidos e ainda por cima você volta e me conta que pelo visto ainda arrumaram uma bruxa como ameaça? Você sabe o que isso pode significar para a segurança da cidade? Não, você não sabe, você não pensou, você apenas agiu, Bedlar. Depois de uma missão bem sucedida achou que era um grande líder e que isso bastava para fazer o que quisesse, pois bem, eis o que isso lhe rendeu: Você não é mais um sargento, e sinta-se com sorte por ainda ser um soldado. Você agora vai trabalhar na cozinha do quartel e assim veremos se você aprende a respeitar seus superiores, e fique satisfeito por eu não prendê-lo.
- Agora vá entregar suas armas no arsenal e se apresentar a cozinha, você terá muito que fazer essa semana - disse o capitão, apontando para a porta, sem nem querer uma resposta do soldado. - E pode ter certeza que seu pai ficaria muito desapontado com você agindo dessa maneira.
Do lado de fora, os soldados não conseguiram ouvir muito bem as palavras do capitão, mas puderam notar que não foram nada amigáveis.
- Que diabos você pensou que estava fazendo? Guiando um grupo de soldados e indo atrás de bandidos? Quem você pensa que é para colocar os meus soldados em tamanho risco? - e ele tratou de aumentar o tom quando disse "meus" - O que ia acontecer caso vocês falhassem, ahn? Três soldados e uma estranha contra um grupo de bandidos e ainda por cima você volta e me conta que pelo visto ainda arrumaram uma bruxa como ameaça? Você sabe o que isso pode significar para a segurança da cidade? Não, você não sabe, você não pensou, você apenas agiu, Bedlar. Depois de uma missão bem sucedida achou que era um grande líder e que isso bastava para fazer o que quisesse, pois bem, eis o que isso lhe rendeu: Você não é mais um sargento, e sinta-se com sorte por ainda ser um soldado. Você agora vai trabalhar na cozinha do quartel e assim veremos se você aprende a respeitar seus superiores, e fique satisfeito por eu não prendê-lo.
- Agora vá entregar suas armas no arsenal e se apresentar a cozinha, você terá muito que fazer essa semana - disse o capitão, apontando para a porta, sem nem querer uma resposta do soldado. - E pode ter certeza que seu pai ficaria muito desapontado com você agindo dessa maneira.
Do lado de fora, os soldados não conseguiram ouvir muito bem as palavras do capitão, mas puderam notar que não foram nada amigáveis.
Luke- Mensagens : 397
Data de inscrição : 30/03/2010
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Bedlar olhou para o capitão e cerrou os olhos enquanto sentia o que estava acontecendo.
- Recuperamos algo valioso para eles, Senhor. Uma criança élfica e desestruturamos o acampamento deles. Quais eram as ordens afinal? - Bedlar pensou em dizer, mas se conteve. Apenas ouviu.
- seu pai estaria desapontado...
Ele saiu da sala do capitão e ouviu muitas perguntas, mas não respondeu nenhuma, olhou para Sven e bateu em seus ombros pedindo passagem. Caminhou pelo corredor em silêncio, triste.
o Exército era sua vida, jamais coloria a vida de todos em risco se não conhecesse seus homens e soubesse que poderiam... seu pai estaria desapontado... poderiam vencer a situação. Quantas vezes discutiu com Sven para estarem no lugar mais seguro, quantas vezes... seu pai ficaria desapontado, Bedlar.
O sargento foi até o armorial e despojou-se da armadura e armamentos.
- Nada aqui é meu. - Disse ao rapaz que tomava conta de tudo. - Não deve faltar nada.
Bedlar não inha casa, morava, servia e vivia em um albergue militar. Não tinha família pois homens de armas não podem se prender. Achava que chegaria a capitão, mas lá estava ele, depois de anos, um soldado. como se tivesse começado hoje no serviço. Seu pai ficaria desapontado.
Passou pelas portas da cozinha e teve de voltar. Não reparou no seu caminho.
- Bedlar se apresentando ao serviço. Senhor. - Disse ao sargento que cuidado do rancho.
O sargento abriu um sorriso. Obviamente se conheciam.
- Finalmente perceberam o quanto é desprovido de talento?
- Senhor! - Limitou-se a responder.
- Bedlar, o grande estrategista. - E riu-se. - Gostaria de ver a cara de seu pai agora. - Este será da guarda real. - E riu-se ainda mais. - Lembra-se?
- Senhor!
Bedlar lembrava-se como se fosse ontem. Seu pai. Capitão da guarda condecorado e o pequeno a seu lado. Segurando suas armas como um fiel escudeiro."Bedlar" seu pai disse, respondendo ao regente que perguntara o nome do rapaz. "será que algum dia estarás aqui, Bedlar?" O regente sorria para o filho do grande herói.
Seu pai estaria desapontado.
- BATATAS!
- Senhor? - desta vez foi uma pergunta. - Eu servi à cozinha real dos 13 aos 17 anos.
- Ba-ta-tas, Bedlar.
o soldado cruzou a cozinha. Cansado como estava. Não pediu licensa ou terminou seu dia. Seu pai, homem de armas, estaria sim, muitsíssimo desapontado.
Uma espada cortou-lhe a coxa. Era seu pai que a empunhava.
- Não há espaço para erros Bedlar. ATENÇÃO.
O pequeno ergueu com esforço sua arma e outro golpe a jogou no chão.
- PAI.
- A-ten-ção. Cada erro Bedlar te coloca pra baixo. Um deslize e toda uma vida vai pro ralo.
- eu sei, senhor.
- A luta, vida é militar é uma escada. Cair dela, Bedlar é nunca mais se levantar. É melhor largar tudo e se tornar um merceário. o Exército é para os corretos, os fortes e os atentos.Sem erros, sem falhas. SEM TOMBOS. - E o pai lhe derrubou com um chute, mirando a espada em seu pescoço num check-mate.
Sem tombos. Lembrou-se Bedlar. E sentou-se em um banquinho de madeira com batatas a sua frente. Tomou a faca afiada nas mãos.
Seu pai ficaria desapontadíssimo, triste.
Bedlar olhou a faca, brilhante e afiada.
- Pai. - Era um menino - Me perdoa?
- Porque, rapaz?
- Porque eu não consegui erguer a espada sobre a cabeça, hoje.
- Bedlar, pequeno. Você me pode até desapontar seu pai, mas ele nunca deixará de te amar. Você está perdoado. Você estará sempre perdoado.
Bedlar ergueu a faca e cortou os pulsos com ela, o sangue molhou as batatas, pintou o chão de vermelho e seu corpo caiu, com um baque surdo, no chão.
Ele caiu da escada, nunca se ergueria. Seu pai estava, sim, muito desapontado.
Bedlar estremeceu com o sangue saindo de seu corpo.
- P-p-pai... me perdoa?
- Recuperamos algo valioso para eles, Senhor. Uma criança élfica e desestruturamos o acampamento deles. Quais eram as ordens afinal? - Bedlar pensou em dizer, mas se conteve. Apenas ouviu.
- seu pai estaria desapontado...
Ele saiu da sala do capitão e ouviu muitas perguntas, mas não respondeu nenhuma, olhou para Sven e bateu em seus ombros pedindo passagem. Caminhou pelo corredor em silêncio, triste.
o Exército era sua vida, jamais coloria a vida de todos em risco se não conhecesse seus homens e soubesse que poderiam... seu pai estaria desapontado... poderiam vencer a situação. Quantas vezes discutiu com Sven para estarem no lugar mais seguro, quantas vezes... seu pai ficaria desapontado, Bedlar.
O sargento foi até o armorial e despojou-se da armadura e armamentos.
- Nada aqui é meu. - Disse ao rapaz que tomava conta de tudo. - Não deve faltar nada.
Bedlar não inha casa, morava, servia e vivia em um albergue militar. Não tinha família pois homens de armas não podem se prender. Achava que chegaria a capitão, mas lá estava ele, depois de anos, um soldado. como se tivesse começado hoje no serviço. Seu pai ficaria desapontado.
Passou pelas portas da cozinha e teve de voltar. Não reparou no seu caminho.
- Bedlar se apresentando ao serviço. Senhor. - Disse ao sargento que cuidado do rancho.
O sargento abriu um sorriso. Obviamente se conheciam.
- Finalmente perceberam o quanto é desprovido de talento?
- Senhor! - Limitou-se a responder.
- Bedlar, o grande estrategista. - E riu-se. - Gostaria de ver a cara de seu pai agora. - Este será da guarda real. - E riu-se ainda mais. - Lembra-se?
- Senhor!
Bedlar lembrava-se como se fosse ontem. Seu pai. Capitão da guarda condecorado e o pequeno a seu lado. Segurando suas armas como um fiel escudeiro."Bedlar" seu pai disse, respondendo ao regente que perguntara o nome do rapaz. "será que algum dia estarás aqui, Bedlar?" O regente sorria para o filho do grande herói.
Seu pai estaria desapontado.
- BATATAS!
- Senhor? - desta vez foi uma pergunta. - Eu servi à cozinha real dos 13 aos 17 anos.
- Ba-ta-tas, Bedlar.
o soldado cruzou a cozinha. Cansado como estava. Não pediu licensa ou terminou seu dia. Seu pai, homem de armas, estaria sim, muitsíssimo desapontado.
Uma espada cortou-lhe a coxa. Era seu pai que a empunhava.
- Não há espaço para erros Bedlar. ATENÇÃO.
O pequeno ergueu com esforço sua arma e outro golpe a jogou no chão.
- PAI.
- A-ten-ção. Cada erro Bedlar te coloca pra baixo. Um deslize e toda uma vida vai pro ralo.
- eu sei, senhor.
- A luta, vida é militar é uma escada. Cair dela, Bedlar é nunca mais se levantar. É melhor largar tudo e se tornar um merceário. o Exército é para os corretos, os fortes e os atentos.Sem erros, sem falhas. SEM TOMBOS. - E o pai lhe derrubou com um chute, mirando a espada em seu pescoço num check-mate.
Sem tombos. Lembrou-se Bedlar. E sentou-se em um banquinho de madeira com batatas a sua frente. Tomou a faca afiada nas mãos.
Seu pai ficaria desapontadíssimo, triste.
Bedlar olhou a faca, brilhante e afiada.
- Pai. - Era um menino - Me perdoa?
- Porque, rapaz?
- Porque eu não consegui erguer a espada sobre a cabeça, hoje.
- Bedlar, pequeno. Você me pode até desapontar seu pai, mas ele nunca deixará de te amar. Você está perdoado. Você estará sempre perdoado.
Bedlar ergueu a faca e cortou os pulsos com ela, o sangue molhou as batatas, pintou o chão de vermelho e seu corpo caiu, com um baque surdo, no chão.
Ele caiu da escada, nunca se ergueria. Seu pai estava, sim, muito desapontado.
Bedlar estremeceu com o sangue saindo de seu corpo.
- P-p-pai... me perdoa?
Dreamer- Mensagens : 293
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Saya saiu de seus devaneios para prestar atenção nas palavras "nada amigáveis" do capitão, embora não conseguisse distinguir muita coisa. Quando Bedlar saiu da sala, olhou para ele, na expectativa de ser chamada para conhecer o superior do sargento, como Syed havia mencionado. O que viu, porém, não parecia nada com isso.
Depois que ele passou, disse em voz alta para ninguém em particular:
- Acho que o amigo de vocês não está se sentindo muito bem...
Depois que ele passou, disse em voz alta para ninguém em particular:
- Acho que o amigo de vocês não está se sentindo muito bem...
Última edição por Saya em Sex Fev 18, 2011 11:05 am, editado 1 vez(es)
Saya- Mensagens : 113
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Joan pode sentir que o clima no corredor estava péssimo. Ele não sabia o que havia ocorrido, mas pelo andar das coisas parece ter piorado.
- Aaron, faz idéia do que está acontecendo? - Perguntou Joan com um sussurro ao mago.
- Aaron, faz idéia do que está acontecendo? - Perguntou Joan com um sussurro ao mago.
Edvan- Mensagens : 125
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Saya se impacientou com a falta de atitude dos demais e se levantou.
- Bom, se vocês não vão fazer nada, eu vou - se levantou, levando Freya cuidadosamente consigo e caminhou até a sala do capitão. Bateu na porta e disse:
- Com licença senhor capitão, gostaria de ter uma palavra com o senhor.
- Bom, se vocês não vão fazer nada, eu vou - se levantou, levando Freya cuidadosamente consigo e caminhou até a sala do capitão. Bateu na porta e disse:
- Com licença senhor capitão, gostaria de ter uma palavra com o senhor.
Saya- Mensagens : 113
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
O anão frisou o rosto e enrijeceu o corpo ao ouvir o tom de voz do capitão. Apesar de não ter conseguido entender uma palavra sequer, estava tenso com aquela conversa. Quando o sargento finalmente abriu a porta, calado, e o fitou com o rosto inexpressivo, dando apenas um tapinha em seu ombro teve certeza absoluta de que as coisas não tinham corrido bem entre os dois. Pensou em segurar o amigo e perguntar o que havia acontecido, mas ficou sem ação no momento. "Agora não, Sven", travou a si mesmo, cerrando o punho. Observou as portas da sala do capitão se baterem em câmera lenta, com um baque surdo que ecoou em seus ouvidos como se fosse uma marretada na cabeça. Colocou o pé direito para frente, e chegou a inclinar o corpo, quase dando um passo em direção à sala do capitão. Queria entrar lá, saber o que aconteceu, mas era apenas um soldado raso e adentrar na sala sem ser convocado seria uma afronta à milícia. "Bedlar odiaria isso", pensou. "O que poderia ter dado errado?", pensava, tentando fazer sentido. Eles, sozinhos, haviam descoberto o esconderijo de uma gangue de ladrões, abatido quase o bando inteiro, recuperado uma prisioneira e descoberto importantes informações sobre uma certa bruxa, que poderia estar arquitetando coisa muito pior por trás dos panos. Será porquê haviam fugido? Porquê correram com o rabo entre as pernas sem capturar o líder ou a suposta bruxa? Se estivesse no exército de Orzammar de certo estariam tomando uma baita bronca e sendo publicamente humilhados ou reduzidos de cargo por terem desonrado o nome de seus ancestrais enquanto corriam como moças, com os bagos encolhidos por entre as pernas. Agora, no exército humano? Honra e título para os humanos era ter o berço mais nobre, o bolso mais cheio ou a boca mais cheia de palavras difíceis. Humanos ganhavam títulos e renome por ficar horas conversando numa tenda desenhando em papéis ao invés de brandindo armas e jorrando sangue no campo de batalha. Pensou tanto que sua cabeça começou a embaralhar e doer. Respirou por alguns segundos, tentava controlar o impulso de ir atrás do amigo e saber o que acontecera, respirou três vezes, ouviu a pergunta de Joan a Aaron e os resmungos da mulher de olhos pequenos mas não deu atenção a nada. Não conseguiu se segurar mais e virou-se para trás, em direção ao corredor por onde Bedlar havia saído.
"Ele deve estar precisando de um ar", pensou, indo em direção a saída. Ao chegar próximo a uma sentinela, perguntou - Bom dia, soldado. Por acaso o sargento Bedlar passou por aqui?
"Ele deve estar precisando de um ar", pensou, indo em direção a saída. Ao chegar próximo a uma sentinela, perguntou - Bom dia, soldado. Por acaso o sargento Bedlar passou por aqui?
Sven- Mensagens : 172
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
- Joan - Sussurrou de volta para o clérigo - não tenho muita ideia do que aconteceu com o Sgt Bedlar, mas creio que não saiu como ele esperava.
O mago se manteve calado até agora, pois ele aguardava para explicar de uma vez só tudo que havia ocorrido e por isso necessitava esperar pela presença do Capitão. Quando perguntado sobre o que havia acontecido, apenas gesticulava para os companheiros para agurdarem um pouco mais. Logo ía explicar tudo que havia ocorrido de uma vez por todas.
Porém, a saída abrupta de Bedlar o pegou desprevenido, não era do seu feitio ser temperamental, mas como tinha necessidade pela busca de informações, o arcano adentrou a sala logo após a desconhecida entrar.
- Licença, Capitão, Aaron Flaming se apresentando. Trago informações da torre de magia e também gostaria de... - interrompeu sua fala ao se dar conta da presença da estranha nos aposentos do Capitão. Voltou-se para ela. - Sem querer ser rude, mas afinal, quem é a senhorita? - Não tinha a mínima noção sobre o que ela estaria fazendo ali.
O mago se manteve calado até agora, pois ele aguardava para explicar de uma vez só tudo que havia ocorrido e por isso necessitava esperar pela presença do Capitão. Quando perguntado sobre o que havia acontecido, apenas gesticulava para os companheiros para agurdarem um pouco mais. Logo ía explicar tudo que havia ocorrido de uma vez por todas.
Porém, a saída abrupta de Bedlar o pegou desprevenido, não era do seu feitio ser temperamental, mas como tinha necessidade pela busca de informações, o arcano adentrou a sala logo após a desconhecida entrar.
- Licença, Capitão, Aaron Flaming se apresentando. Trago informações da torre de magia e também gostaria de... - interrompeu sua fala ao se dar conta da presença da estranha nos aposentos do Capitão. Voltou-se para ela. - Sem querer ser rude, mas afinal, quem é a senhorita? - Não tinha a mínima noção sobre o que ela estaria fazendo ali.
Aaron- Mensagens : 110
Data de inscrição : 31/03/2010
Idade : 38
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Saya e Aaron deram de cara com o capitão na frente deles quando tentavam entrar na sala, os dois quase que ao mesmo tempo. Os jovens notaram logo de cara que só a presença do capitão já era intimidadora o suficiente para que eles continuassem seu caminho, fora o fato que a altura dos dois ainda nem dava para chegar aos ombros de Galehart. Mas, contrariando toda a primeira impressão, o capitão olhou os dois e depois se dirigiu amistosamente aos demais que estavam no corredor.
- Ah, bom que todos vocês estão aqui. Entrem, tem espaço aqui para todos vocês - e indicou para que todos entrassem.
O capitão se sentou atrás de sua mesa, que tinha vários papeis espalhados nela. Pelo visto eram os relatórios sobre as atividades dos soldados. Ele pegou dois relatórios e colocou acima dos demais, deviam se tratar do caso dos dois grupos ali reunidos.
- O Sargento Bedlar já me deu um relatório sobre as ações de vocês nesses últimos dias - o capitão deu uma olhada no papel e depois voltou o olhar para Saya - Senhorita Saya, certo? Gostaria de saber o que fazia naquele acampamento e também estou curioso quanto a essa garotinha que vocês encontraram no poder desses bandidos. Ela me parece ter traços... Bem únicos.
- Quanto a vocês dois – disse o capitão, agora se dirigindo a Joan e Aaron. - Já recebi algumas informações do senhor Flaming a respeito do roubo na torre. Realmente me enfurece o fato de que a milícia não pôde fazer nada para evitar esse roubo, mas claro que vamos tentar recuperar os pertences roubados, vocês já conseguiram descobrir coisas novas sobre isso na torre?
A pequena Freya apenas olhava para toda aquela cena, prestando muita atenção em tudo.
- Bom dia - respondeu o soldado. - Depois que entrou com vocês, o sargento não saiu por aqui, ele ainda deve estar dentro do quartel.
Depois disso, o anão voltou e continuou a procurar pelo sargento. Achou estranho que o soldado encarregado do arsenal disse que Bedlar havia entregado suas armas e armadura fazia alguns minutos. Ele também comentou que o sargento parecia muito abatido e que do arsenal ele parecia ter seguido para a cozinha.
Após seguir as instruções dos cozinheiros, Sven chegou até o depósito onde estava a comida dos milicianos e lá encontrou o sargento Bedlar. Ao se aproximar, notou que o homem estava descascando as batatas. Uma de suas mãos já estava enfaixada e suja com sangue, pelo que o anão notou, o corte devia ter sido profundo, pois o chão ali estava sujo de sangue, não muito, pois foi bem limpo, mas ainda assim, ainda manchado.
(Só como esclarecimento, já falei com o Vitor e ele vai criar um novo personagem. O Bedlar ai vai ser mantido como um NPC, pretendo usar ele ainda na história, então, eu vou narrar as ações dele, não o Vitor)
- Ah, bom que todos vocês estão aqui. Entrem, tem espaço aqui para todos vocês - e indicou para que todos entrassem.
O capitão se sentou atrás de sua mesa, que tinha vários papeis espalhados nela. Pelo visto eram os relatórios sobre as atividades dos soldados. Ele pegou dois relatórios e colocou acima dos demais, deviam se tratar do caso dos dois grupos ali reunidos.
- O Sargento Bedlar já me deu um relatório sobre as ações de vocês nesses últimos dias - o capitão deu uma olhada no papel e depois voltou o olhar para Saya - Senhorita Saya, certo? Gostaria de saber o que fazia naquele acampamento e também estou curioso quanto a essa garotinha que vocês encontraram no poder desses bandidos. Ela me parece ter traços... Bem únicos.
- Quanto a vocês dois – disse o capitão, agora se dirigindo a Joan e Aaron. - Já recebi algumas informações do senhor Flaming a respeito do roubo na torre. Realmente me enfurece o fato de que a milícia não pôde fazer nada para evitar esse roubo, mas claro que vamos tentar recuperar os pertences roubados, vocês já conseguiram descobrir coisas novas sobre isso na torre?
A pequena Freya apenas olhava para toda aquela cena, prestando muita atenção em tudo.
- Bom dia - respondeu o soldado. - Depois que entrou com vocês, o sargento não saiu por aqui, ele ainda deve estar dentro do quartel.
Depois disso, o anão voltou e continuou a procurar pelo sargento. Achou estranho que o soldado encarregado do arsenal disse que Bedlar havia entregado suas armas e armadura fazia alguns minutos. Ele também comentou que o sargento parecia muito abatido e que do arsenal ele parecia ter seguido para a cozinha.
Após seguir as instruções dos cozinheiros, Sven chegou até o depósito onde estava a comida dos milicianos e lá encontrou o sargento Bedlar. Ao se aproximar, notou que o homem estava descascando as batatas. Uma de suas mãos já estava enfaixada e suja com sangue, pelo que o anão notou, o corte devia ter sido profundo, pois o chão ali estava sujo de sangue, não muito, pois foi bem limpo, mas ainda assim, ainda manchado.
(Só como esclarecimento, já falei com o Vitor e ele vai criar um novo personagem. O Bedlar ai vai ser mantido como um NPC, pretendo usar ele ainda na história, então, eu vou narrar as ações dele, não o Vitor)
Luke- Mensagens : 397
Data de inscrição : 30/03/2010
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Saya olhou Aaron de cima a baixo e depois voltou a sua atenção para o capitão, sem respondê-lo. Estava ficando cansada da atitude ruim dos soldados da milícia e preferiu não abrir a boca para não se comprometer. O jeito afável do capitão, ao menos, foi uma surpresa agradável e inesperada.
- Bom, senhor Capitão... Sou de uma família de mercadores de Marsember e esse grupo de bandidos roubaram algumas mercadorias da minha família, incluindo uma caixa que continha um mapa bastante importante. Esse mapa contém as indicações para se encontrar um item mágico pertecente aos meus ancestrais élficos e eu tinha intenção de verificar sua veracidade quando ele foi levado. Fiz as perguntas certas por ai e eventualmente descobri para onde deveria ir para recuperá-lo. Achei que talvez os bandidos não soubessem o que tinham em mãos. Quando vi seus subordinados, percebi uma oportunidade, afinal quatro são melhor que uma - pausou e ajeitou Freya em seu colo, sorrindo para ela ao ver que estava acordada. Colocou uma mecha travessa atrás de sua orelha e continuou:
- Não encontrei minha caixa, mas encontramos a Freya. Ela estava presa num tipo de jaula mágica, acho que Syed poderá lhe falar melhor a respeito. Tentei falar élfico com ela, ela parece gostar, mas não parece entender. Seu nome foi a única coisa que eu consegui descobrir. Um bandido que fizemos prisioneiro disse que a bruxa queria sacrificá-la ou algo assim. Já não me lembro muito bem as palavras, mas foi tudo bastante amedrontador. Pelo jeito essa bruxa estava por trás das últimas ações desses bandidos e acredito que o fato do mapa da minha família ter sido roubado não foi mera coincidência.
- Normalmente eu não envolveria estranhos em meus problemas, sr. Capitão. Mas se essa bruxa dominou um grupo inteiro de bandidos... Confesso que receio não ser capaz de defender Freya sozinha. Se também puderem oferecer alguma ajuda em descobrir de onde ela veio para que possamos mandá-la para sua casa, seria muito bem vinda - abaixou a cabeça em reverência.
- Bom, senhor Capitão... Sou de uma família de mercadores de Marsember e esse grupo de bandidos roubaram algumas mercadorias da minha família, incluindo uma caixa que continha um mapa bastante importante. Esse mapa contém as indicações para se encontrar um item mágico pertecente aos meus ancestrais élficos e eu tinha intenção de verificar sua veracidade quando ele foi levado. Fiz as perguntas certas por ai e eventualmente descobri para onde deveria ir para recuperá-lo. Achei que talvez os bandidos não soubessem o que tinham em mãos. Quando vi seus subordinados, percebi uma oportunidade, afinal quatro são melhor que uma - pausou e ajeitou Freya em seu colo, sorrindo para ela ao ver que estava acordada. Colocou uma mecha travessa atrás de sua orelha e continuou:
- Não encontrei minha caixa, mas encontramos a Freya. Ela estava presa num tipo de jaula mágica, acho que Syed poderá lhe falar melhor a respeito. Tentei falar élfico com ela, ela parece gostar, mas não parece entender. Seu nome foi a única coisa que eu consegui descobrir. Um bandido que fizemos prisioneiro disse que a bruxa queria sacrificá-la ou algo assim. Já não me lembro muito bem as palavras, mas foi tudo bastante amedrontador. Pelo jeito essa bruxa estava por trás das últimas ações desses bandidos e acredito que o fato do mapa da minha família ter sido roubado não foi mera coincidência.
- Normalmente eu não envolveria estranhos em meus problemas, sr. Capitão. Mas se essa bruxa dominou um grupo inteiro de bandidos... Confesso que receio não ser capaz de defender Freya sozinha. Se também puderem oferecer alguma ajuda em descobrir de onde ela veio para que possamos mandá-la para sua casa, seria muito bem vinda - abaixou a cabeça em reverência.
Saya- Mensagens : 113
Data de inscrição : 12/01/2011
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Enquanto Saya entrava e após ser chamado pelo capitão, Syed entra pensando "E pensar que tudo isso ocorreu depois que eu quis evitar tumulto nesta sala ..." e se dispõe no canto da sala enquanto ocorrem as explicações e indagações. Ao ver que seu nome é mencionado dá um passo à frente se aproximando dos demais e aguarda respeitosamente autorização do Capitão para, se necessário, começar sua explicação
Última edição por Dryden_Kyou em Dom Fev 20, 2011 1:55 pm, editado 1 vez(es)
Dryden_Kyou- Mensagens : 171
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
- Entendo - disse o capitão, dando uma olhada no relatório após ouvir as palavras de Saya. - Pelo que consta aqui, os bandidos também vieram de Marsember e tiveram que fugir de lá depois de ter roubado alguma coisa importante de alguém.
- Syed, quanto a você e Sven, os dois não estão mais sob as ordens de Bedlar. O Sargento perdeu sua posição depois dessa missão escondida. Amanhã vocês dois deverão ir para o grupo do sargento Keldon, ele passará a ser o superior de vocês.
- Quanto a você, Saya, claro que isso não é uma ordem, mas peço que leve Freya para minha casa. Tenho uma filha que é um pouco mais velha que ela e lá você encontrará roupas e talvez ela se divirta um pouco enquanto decidimos o que fazer. Acho que vou ter que pedir para o senhor Flaming examinar a criança e ver se ele descobre alguma coisa, mas a criança está sob seus cuidados, então pode decidir o que fazer.
- Syed, quanto a você e Sven, os dois não estão mais sob as ordens de Bedlar. O Sargento perdeu sua posição depois dessa missão escondida. Amanhã vocês dois deverão ir para o grupo do sargento Keldon, ele passará a ser o superior de vocês.
- Quanto a você, Saya, claro que isso não é uma ordem, mas peço que leve Freya para minha casa. Tenho uma filha que é um pouco mais velha que ela e lá você encontrará roupas e talvez ela se divirta um pouco enquanto decidimos o que fazer. Acho que vou ter que pedir para o senhor Flaming examinar a criança e ver se ele descobre alguma coisa, mas a criança está sob seus cuidados, então pode decidir o que fazer.
Luke- Mensagens : 397
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Re: Relatório ao Capitão (Todos)
"Isso não me cheira bem" disse o anão, ao reconhecer Bedlar junto as batatas - aproximou-se devagar e deu um tapinha no ombro do sargento. Olhou o chão sujo de sangue e o punho de Bedlar enfaixado por uns longos segundos, sem dizer uma palavra. Deu alguns passos em direção a uma das caixas de batata ainda fechadas e a empurrou com o pé, em direção ao sargento. Segurou o machado de ponta-cabeça e o deixou escorregar pela mão, fazendo-o bater de cabeça sobre uma batata, esmagando-a com um baque surdo que ecoou no depósito. Sentou-se na caixa, pousou a outra mão sobre o joelho e fitou o sargento com um olhar duro.
- Pode me explicar o que aconteceu? - falou, finalmente, com o rosto inexpressivo.
- Pode me explicar o que aconteceu? - falou, finalmente, com o rosto inexpressivo.
Sven- Mensagens : 172
Data de inscrição : 31/03/2010
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Localização : Vila Mimosa Entreterimentos
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Saya parece refletir sobre a proposta do capitão por algum tempo e finalmente diz:
- Bom, eu não tenho objeções se a Freya não tiver. Se ela demonstrar se sentir bem em sua casa, eu concordo. E se ela ficar, gostaria de ter permissão de visitá-la. Parece bobo, mas não quero que ela se sinta abandonada... - olha para a pequena um pouco preocupada, pensando se ela vai gostar desse arranjo.
- Freya, o capitão quer que você fique na casa dele, o que você acha? - pergunta em élfico para a menina, carinhosamente, embora se sentisse triste por dentro sabendo que ela não vai entender.
- Bom, eu não tenho objeções se a Freya não tiver. Se ela demonstrar se sentir bem em sua casa, eu concordo. E se ela ficar, gostaria de ter permissão de visitá-la. Parece bobo, mas não quero que ela se sinta abandonada... - olha para a pequena um pouco preocupada, pensando se ela vai gostar desse arranjo.
- Freya, o capitão quer que você fique na casa dele, o que você acha? - pergunta em élfico para a menina, carinhosamente, embora se sentisse triste por dentro sabendo que ela não vai entender.
Saya- Mensagens : 113
Data de inscrição : 12/01/2011
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Joan observava a tudo com muita atenção, não tinha muito a dizer então preferiu permanecer calado e prestando atenção.
Edvan- Mensagens : 125
Data de inscrição : 26/03/2010
Idade : 46
Localização : Rio de Janeiro
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Syed olha para Saya e Freya, curioso com a resposta da pequena
Dryden_Kyou- Mensagens : 171
Data de inscrição : 29/03/2010
Idade : 38
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
- Hahaha, não, não, você me entendeu mal. Quem sou eu para afastar a mãe de sua cria, é claro que você também está convidada para ficar com ela - falou o capitão, agora bem humorado. - Não se preocupe jovem, tenho certeza de que ela não vai ter problema nenhum de ir para lá com você, não é?
A última pergunta foi dirigida a Freya, que não pareceu entender nada, mas ao mesmo tempo não fez nenhuma objeção.
Depois de um breve suspiro, o ex-sargento Bedlar continuou fitando suas batatas e, com a faca na mão boa, continuou cortando a batata. - O capitão não gostou de eu ter liderado o grupo para perseguir os bandidos sem sua permissão, como vocês devem ter ouvido no corredor. Então minha tarefa durante a semana é cortar essas batatas... - Seu tom de voz era triste, porém conformado. - É como ele disse, eu arrisquei os soldados da milícia em uma missão sem consultá-lo... E depois de pensar um pouco, três soldados contra um grupo de bandidos é mesmo algo bem perigoso, podíamos ter perdido nossas vidas e no final seria culpa dele, pois ele me deu o cargo de sargento achando que eu tomaria as decisões certas... E ele fez bem em retirar esse cargo, já que eu o decepcionei. - completou.
A última pergunta foi dirigida a Freya, que não pareceu entender nada, mas ao mesmo tempo não fez nenhuma objeção.
Depois de um breve suspiro, o ex-sargento Bedlar continuou fitando suas batatas e, com a faca na mão boa, continuou cortando a batata. - O capitão não gostou de eu ter liderado o grupo para perseguir os bandidos sem sua permissão, como vocês devem ter ouvido no corredor. Então minha tarefa durante a semana é cortar essas batatas... - Seu tom de voz era triste, porém conformado. - É como ele disse, eu arrisquei os soldados da milícia em uma missão sem consultá-lo... E depois de pensar um pouco, três soldados contra um grupo de bandidos é mesmo algo bem perigoso, podíamos ter perdido nossas vidas e no final seria culpa dele, pois ele me deu o cargo de sargento achando que eu tomaria as decisões certas... E ele fez bem em retirar esse cargo, já que eu o decepcionei. - completou.
Luke- Mensagens : 397
Data de inscrição : 30/03/2010
Re: Relatório ao Capitão (Todos)
Enquanto aguardava ser requisitado para relatar sobre as informações obtidas na Torre de Magia, o jovem mago analisava a criança féerica minuciosamente, desde seus traços físicos aos seus trejeitos, ao seu silêncio, suas reações à conversa de Saya com o Capitão e até a possível presença de magia na criança. Percebeu também como aquela criança parecia nada entender do que diziam e como ela se refugiava nos braços da meio-elfa. O arcano tentou ligar os fatos relatados por Freya a outros fatos ocorridos naquela região em que ele tenha sido noticiado no passado.
Insight and/or Perception Check on the Fey Child
Arcana Check on the Fey Child
History Check - To try perceive connections between Saya's history and past histories
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Arcana Check on the Fey Child
History Check - To try perceive connections between Saya's history and past histories
Aaron- Mensagens : 110
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