Re: The Merchant District

Locke Qui Jun 30, 2011 1:16 pm

Ao notar que não havia barulho nem movimentação na sala adjacente, o ladino foi abrindo a porta aos poucos, atento a seu interior. Esperava que o que havia nas prateleiras fossem lanças ou bastões, já que se encaixaria perfeitamente com a descrição do garoto. Ao perceber que a sala estava inabitada, Locke foi adentrando aos poucos, a passos leves e deu uma olhada mais apurada no ambiente, de modo a tentar identificar em que cômodo estava e enxergar o mínimo que fosse.

"Na sala de armas, passando pela cozinha. Atrás do armário de lanças", repetia mentalmente as instruções.

**Luke** Qui Jun 30, 2011 4:18 pm

Locke Rolls 28 (15) on Stealth Check

O coração do ladino quase pulou da boca quando ia entrar na sala e o armário de lanças, aquele que o garoto tinha mencionado, começou a se mover, como se fosse uma porta se abrindo. Como o armário ficava no canto oeste da sala de armas, a fresta lhe servia muito bem.

De lá de dentro saiu um homem baixo e meio careca, vestindo alguns trajes de dormir que um nobre usaria. O homem carregava uma lamparina de óleo bem pequena e, ao sair da sala, tratou de levantar uma lança em especial, que pareceu trancar novamente a passagem.

Locke Qui Jun 30, 2011 4:56 pm

"Por mil sóis!", o espanto exclamou na cabeça do ladino ao perceber a movimentação dentro da sala. Rapidamente procurou um canto na sala com uma estante, vaso, armário ou qualquer coisa fora da rota da porta onde pudesse se esconder e esgueirou-se para o local, prendendo a respiração por uns instantes para controlar o susto. Observou o homem sair da passagem e mover a lança que acionava o armário e tentou perceber o máximo que podia da fisionomia do mesmo antes que o nobre começasse a traçar seu caminho para fora da sala de armas, momento este onde o ladino agaixou-se na melhor sombra que pôde encontrar e permaneceu imóvel aguardando os movimentos do homem.

"Então eles sabem sobre o tal homem", especulou, "ou talvez ele esteja apenas colocando ou retirando mais mercadoria do local". Locke inquietou-se ao tentar imaginar de onde o homem teria vindo, já que, por suas vestes, este deveria ser o administrador da casa e não deveria dormir no dormitorio dos funcionários comuns. Só havia visto 3 portas: esta, a do dormitório e a que levava ao guarda. "Se esse homem chegar ao guarda e tropeçar na minha armadilha pode causar um alvoroço enorme. Talvez seja melhor finalizá-lo", pensava, temendo o que teria de fazer caso o homem fosse até a saída dos fundos da casa.

Locke uses skill Perception (pra observar o homem)

**Luke** Qui Jun 30, 2011 5:40 pm

Após selar a porta, o homem seguiu para a parte sul da sala de armas, onde outra porta levava para um outro aposento, deixando Locke sem ser perturbado.

(Vou evitar uma descrição extensa, mas pode imaginar o Varys do Game of Thrones)

Locke Qui Jun 30, 2011 6:11 pm

O ladino respirou aliviado quando o homem seguiu por outra porta da qual o mesmo ainda não havia notado. A última coisa que desejava naquele momento era iniciar um combate, mesmo que fosse para assassinar um maldito nobre de uma casa mercante, e a visão do indivíduo saindo de seu caminho o deixou absurdamente mais tranquilo. Não era pra matar que estava ali e qualquer ação além do objetivo era desnecessária.

Aguardou até que o homem fechasse a porta atrás de si e deu mais alguns segundos para que o mesmo se distanciasse antes de seguir silenciosamente em direção ao armário de lanças. Respirou fundo e levantou a lança repetindo o movimento do homem. "É, garoto, vamos confirmar essa história", pensava consigo, enquanto a porta se abria.

**Luke** Sáb Jul 02, 2011 1:19 pm

Locke Rolls 14 (11) on Nature Check

Locke ouviu um sonoro click quando levantou a lança e viu o armário se deslocar. Ele rapidamente entrou pela passagem e se viu em um quarto vazio e escuro. O mais surpreendente ali era que ele podia enxergar algumas coisas, pois uma luz azulada vinha de uma caixa de vidro no meio da parede norte da sala.

Ali o ladino finalmente se deu conta do que o garoto falava. Ele viu um homem dentro de uma caixa de vidro onde o homem flutuava, mas ele não era exatamente um homem. Sua silhueta era humanóide, mas sua forma não era exatamente definida.

Em suas viagens com os elfos do deserto, Locke poucas vezes viu seus companheiros enfrentando violentos elementais da areia e seus corpos tinham um padrão semelhante com o que encontrou ali. O corpo do homem era percorrido por várias tatuagens em formas espirais que brilhavam em um tom de azul que era bonito; porém, oscilante, às vezes forte e outras vezes mais fraco, como se aquilo simbolizasse o coração do homem batendo.

Só que, claro, o corpo daquele homem não era feito de areia. Locke arriscava dizer que o corpo do homem parecia ser feito de água e que era por isso que ele estava flutuando. Aquilo era uma caixa de vidro preenchida com água.

Locke Dom Jul 03, 2011 9:18 pm

- Mas o que... - as palavras mal saíram da boca de Locke, quando o mesmo se deparou com a enorme caixa contendo a figura estranha. Era tudo completamente diferente da forma como a qual Locke havia imaginado. O garoto disse sobre um homem q flutuava e estava preso numa caixa de vidro. No entanto, o que o ladino encontrava diante de seus olhos era um caixão de vidro gigantesco, repleto d'água e com uma criatura que mais parecia um elemental que qualquer outra coisa. "Água?", a palavra havia paralisado o ladino, enquanto o mesmo tentava imaginar ou sequer cogitar a existência de uma criatura daquelas, feita de água, em Athas. Suas memórias do clã das areias escarlate combatendo criaturas como aquela enquanto o menino Locke e os mais novos ficavam de fora, protegidos pelo resto do grupo, vieram a tona e o ladino chegou a estremecer ao lembrar do poder de combate daqueles seres.

"Kelvar fea", dizia Halea, a elfa shamã que costumava cantar canções estranhas enquanto dançava semi-nua fazendo passos e gestos estranhos como se tivesse num transe. Halea era, ou ao menos diziam que era, mais velha que Lesar e realmente tinha um semblante bem mais amadurecido, com seus cabelos negros, mas seu corpo, repleto de tatuagens e símbolos estranhos era como o de uma mulher jovem. Halea dizia que no mundo existiam espíritos, que os elfos chamavam de fea, e que tinhamos que cantar e dançar pra eles, porquê eles gostavam disso e nos ajudávamos. Locke nunca entendeu os delíros de Halea mas a mulher era respeitada por todos e seus poderes eram inquestionáveis por qualquer outro membro do clã. "Ela ia gostar de ver isso", pensou, ainda paralizado com a cena.

"O garoto disse que conversava... com isso?", pensava Locke, ainda incrédulo. Não sabia se uma criatura daquelas era capaz de falar, muito menos falar no idioma dos homens. O plano era entrar, soltar o homem e sair, mas agora tudo parecia ter ido por areia abaixo. O ladino não tinha ideia de como poderia soltar a criatura, e muito menos se devia fazê-lo, mas a quantidade de água dentro da caixa e a forma da criatura confirmavam toda a história delirante de Ron a respeito da água. Se aquela coisa podia criar água do nada, ela teria um valor inestimável em Athas. Um valor que não poderia pertencer somente aos Shom.

Quando conseguiu sair do torpor, olhou ao redor tentando ver se havia algo mais na sala além do caixão de vidro e a criatura. Andou a passos lentos em direção a caixa e, receoso, tocou a superfície do vidro com a palma de uma das mãos. "Não acredito que estou fazendo isso", pensou.

- O garoto Ron me falou de você. Precisamos tirá-lo daqui - falou, não acreditando em suas próprias palavras.

**Luke** Seg Jul 04, 2011 4:57 pm

Desde o momento que entrou na sala, Locke não notou que a criatura estivesse ciente de sua presença ali. Somente depois de um tempo, quando o ladino finalmente tocou o vidro, a criatura abriu seus olhos.

Seus olhos eram diferentes do que deveriam ser os de um humano. Eram apenas duas manchas brilhantes azuladas que pareciam orbitar no espaço onde os humanóides tinham os olhos.

A criatura tentou imitar o gesto de Locke e também tocar o vidro. Ele viu uma mão se formar a partir do corpo do elemental e sua mão tocou o vidro, mas ele não conseguiu se comunicar.

Locke Seg Jul 04, 2011 6:22 pm

O receio do ladino quase o fez retirar a mão do vidro quando a criatura criou uma mão de água para tocar o outro lado, mas Locke apenas estremeceu e se forçou a manter a mão encostada na superfície. Ficou olhando a criatura e seus "olhos" azulados por alguns instantes aguardando alguma outra reação e, quando não percebeu nenhuma, ficou confuso, sem saber o que fazer.

"Por mil desertos! Ron me disse que conversava com essa coisa, o homem que estava aqui também deve interagir com isso. Agora como?", pensava Locke, tentando decidir o que fazer.

- Você deu um objeto pro garoto, uma concha. Disse que era para ouvir o mar. Algo sobre um mar feito de água e não de areia, como conhecemos. Você criou o objeto... do nada... com água, e deu pra ele - Locke fitava a criatura, esperando uma reação. "Vamos tentar denovo", pensava.

(Puta, esqueceu que eu tb procurei a sala ao redor pra ver o q tinha a mais além do vidro?)

**Luke** Sáb Jul 09, 2011 11:22 am

Locke Rolls 18 (12) on Perception Check

A sala ao redor não tinha nada, apenas a caixa de vidro. Aquele lugar parecia algum tipo de prisão feito para essa criatura. Aproveitando a iluminação natural do elemental, Locke notou que no teto haviam algumas inscrições, algum tipo de runa.

Enquanto Locke falava, o elemental parecia não mostrar qualquer sinal de que estava entendendo. A criatura apenas tentava com sua mão dar golpes no vidro, mas que não surtiam qualquer efeito.

Locke Dom Jul 10, 2011 8:29 pm

Locke meneou a cabeça negativamente, bufando ao não obter nenhuma resposta da criatura. Ao perceber a runa inscrita no teto do aposento, observou-a por alguns instantes de modo a memorizá-la. Talvez pudesse perguntar sobre o desenho depois. Calculou mentalmente a altura da runa e tentava saber se, com a ajuda do sabre, poderia fazer a arma alcançar a runa e rabiscá-la ou de alguma forma riscar o desenho. "Isso está ficando cada vez mais estranho", pensava.

"Bem, sua criatura maldita, se isso não funcionar, não sei mais o que fazer com você", falava a si mesmo, enquanto baforava ar com a boca na superfície do vidro fazendo-o embaçar e usava o embaçado para escrever "Ron me mandou! Como te tiro daqui?". Escreveu a frase duas vezes, sendo a segunda em élfico. Não tinha idéia se o idioma faria alguma diferença mas resolveu tentar.

Após escrever no vidro com o dedo, tentou ver se havia algum ponto mais fraco na estrutura e se a mesma era fechada por algum lado ou se era completamente vedada. "Isso tem que ter alguma abertura. Ou como diabos colocaram essa coisa aí dentro?".

**Luke** Ter Jul 12, 2011 4:43 pm

A altura do aposento era de aproximadamente 2,30. O ladino tinha uma estatura baixa, mas com o sabre e ficando na ponta dos pés ele certamente conseguiria alcançar o desenho. Novamente, sua comunicação com a criatura foi respondida apenas com mais golpes sem efeito contra o vidro.

Olhando a caixa, Locke não viu nenhuma falha específica. Era apenas uma caixa de vidro que ia do chão até o teto. Talvez tivesse um alcação no teto como o que ele usou para entrar na casa, mas olhando a partir de onde estava ele não viu nada do tipo.

Locke Ter Jul 12, 2011 5:44 pm

Ao perceber que conseguia fazer o sabre tocar na runa ficando na ponta dos pés, o ladino começou a arranhar a imagem na tentativa de desfazer uma parte do desenho. "Se isso serve pra alguma porcaria arcana, talvez apagar um pedaço surta algum efeito", pensava, "Halena odiava quando eu desfazia seus desenhos".

Após um tempo riscando o desenho na parede, voltou-se novamente à criatura e parou de frente ao vidro, fitando-a nos globos azulados.

- Escute aqui, coisa feia, eu vim pra tentar lhe ajudar. Então vê se colabora e me responde com sim - Locke falava baixo, e meneou a cabeça positivamente ao dizer "sim" - ou não - meneando a cabeça negativamente logo em seguida, ao dizer "não", exemplificando à criatura sobre como respondê-lo por através do vidro.

"E lá vamos nós" - pensava consigo, após sua explicação à criatura.

- Você entende o que estou dizendo?
- Você conhece o garoto Ron?
- Você deseja sair daí?
- Você consegue sobreviver fora desta caixa?
- Você sabe como foi parar aí dentro? Aponte por onde foi que você entrou aí.
- Você tem como fazer toda essa água desaparecer?
- Você teria como mudar de forma e caber num pote, panela ou cantil?

Falava pausando a cada nova pergunta, dando um tempo para a criatura responder aos questionamentos.

**Luke** Qua Jul 13, 2011 10:34 am

O risco feito em uma das runas fez com que o símbolo brilhasse com uma luz branca e em seguida o mesmo se apagou. O ladino notou que as outras runas também brilharam com ela e ele viu que a luz que o corpo do elemental emitia ficou um pouco mais forte. Seus golpes contra o vidro pareceram ficar um pouco mais fortes.

Quando suas perguntas novamente não fizeram efeito algum, Locke começou a se perguntar se a criatura podia sequer ouvir o que ele dizia ali dentro do vidro.

Locke Qua Jul 13, 2011 6:20 pm

"Rabiscar runas. Funcionava com Halena, funciona por aqui", rui o ladino, ao perceber que sua atitude em riscar as runas com o sabre surtiu algum efeito, o que quer que fosse.

Ao perceber a alteração no brilho das runas e da criatura, o ladino arregalou os olhos, surpreso. "Mas que porcaria é essa?", pensou.

Locke meneou a cabeça negativamente e fez um gesto de negativo com o dedo indicador para a criatura, de modo a tentar instruí-la a não socar o vidro. O barulho daquele vidro enorme estilhaçando colocaria tudo a perder. Fez um sinal com a mão como se pedindo um tempo. Aproximou-se da parede onde o caixão de vidro estava fixo e, apoiando com o pé e uma mão, impulsionou-se para cima de modo a tentar enxergar se havia uma entrada por cima da estrutura que pudesse ser aberta de alguma forma. Além do mais, quebrar uma parte de cima do vidro não faria a água jorrar e os cacos cairiam dentro da mesma, tornando tudo muito mais silencioso.

Caso houvesse uma maneira de subir, tentaria fazê-lo

**Luke** Qui Jul 14, 2011 9:48 pm

Após observar por mais um tempo, Locke notou que não havia abertura ali. A caixa de vidro ia do chão até o teto e olhando dali, tanto sua base quanto o topo também podiam ser feitos de vidro. Não tinha como saber se ele era mais resistente do que o vidro comum, só sabia que a criatura não conseguia quebra-lo.

E mesmo fazendo uma indicação, a criatura continuou a golpear o vidro.

Locke Sex Jul 15, 2011 12:51 pm

- Criatura idiota! - resmungou Locke, imaginando a bagunça que o elemental criaria caso conseguisse quebrar o vidro da forma como estava tentando fazê-lo.

O ladino observou o vidro tentando identificar se as pancadas da criatura estavam fazendo algum efeito, mesmo que mínimo. "Talvez se eu conseguisse furar isso e fazer a água sair aos poucos", pensou. Locke sentia que poderia estar perdendo tempo demais ali e que a criatura não era um "homem" com quem se poderia racionalizar. Além do mais, pelo pouco que conhecia daquelas criaturas, acreditava que elas fossem hostis.

"Ron, seu moleque desgraçado, eu vou te dar uma moca por não saber contar histórias com os detalhes certos! Homem!? Onde, por mil desertos, ISSO é um HOMEM?", pensava consigo.

"Porcaria, Locke, estamos numa casa mercante!", lembrou-se retornando para a sala de armas, procurando se os Shom possuíam alguma arma de metal, ou com ao menos a lâmina de metal, como uma lança, espada ou adaga.

"Hora do plano "B". "B" de burrice, Locke. O que você pensa que está fazendo? Vamos dar o fora daqui", pensava, tentando se forçar a sair daquele lugar e esquecer essa história maluca. Entretanto, aquilo era água, muita água. Toda a sua vida no deserto o ensinou muito bem sobre o valor de uma simples gota d'água e ele simplesmente não conseguia deixar a história pra trás.
"Essa coisa vai te matar se você conseguir tirá-la daí. Ou ela ou os Shom, seu imbecil".

**Luke** Qua Jul 20, 2011 7:09 pm

A cada pancada que a criatura dava, as runas no teto pareciam piscar cada vez mais forte. Locke não soube identificar o que isso seria, mas viu que as pancadas no vidro pareciam ficar mais fortes. Talvez a proteção no vidro estivesse ficando mais fraca.

Ao voltar para a sala de armas, o ladino viu várias armas dispostas ali mas, com a pouca luminosidade vinda da sala oculta, não conseguiu identificar nenhuma arma de metal.

Locke Qua Jul 20, 2011 10:00 pm

Locke tateou a lâmina de algumas das armas nas suas prateleiras mais próximas a fim de tentar identificar metal, ônix ou algum material mais resistente que osso e que pudesse ser utilizado para perfurar.

Locke uses skill Search

**Luke** Dom Jul 24, 2011 3:54 pm

Locke Rolls 15 (9) on Perception

Pelo que viu ali, o ladino conseguiu encontrar uma prateleira com algumas flechas com ponta de obsidiana (10), mas não achou nenhuma lâmina desse tipo. Enquanto procurava por ali, Locke ouviu o barulho de vidro trincando vir de dentro da sala secreta.

Locke Seg Jul 25, 2011 10:28 am

"Maldição! É tarde demais, não dá pra racionalizar com aquela coisa imbecil!" - pensou Locke, enquanto colhia as flechas e tentava procurar um arco, até que ouviu o barulho do vidro trincando na sala secreta. No final das contas, aquela criatura era realmente como as outras, feitas de areia, dos quais havia encontrado no deserto: hostis e violentas. Imaginando que provavelmente seria atacado pela criatura quando a mesma se libertasse, Locke partiu para a porta e bisbilhotou o corredor, tentando ver se havia algum movimento ou se o caminho estava livre.

Locke uses skill Search
Locke uses skill Stealth

**Luke** Seg Jul 25, 2011 10:53 am

Locke Rolls 14 ( Cool

on Perception Check
Locke Rolls 32 (20) on Stealth Check

O ladino conseguiu observar que não havia mudanças no local desde quando conseguiu entrar até agora. Até mesmo do outro lado da cozinha a luz da lamparina do guarda ainda estava a vista.

Locke Seg Jul 25, 2011 6:04 pm

Locke sentiu-se aliviado ao perceber que tudo ainda estava como antes e já estava se preparando para partir quando um pensamento o interrompeu. "Água, Locke, seu maldito! Água! Se aquela coisa simplesmente for impedida de sair daqui, eles vão reforçar a segurança e tudo terá sido em vão", pensou, receoso e preocupado com o que precisava fazer. Era arriscado demais.

Locke fechou a porta e apoiou uma das lanças visíveis contra ela, diagonalmente, com a ponta fincada no chão e a parte traseira pressionando a porta de modo a calçá-la, impedindo ou dificultando sua abertura por fora e abafando melhor o som, já que a mesma não possuía trinca. Retornou para a sala secreta, pegando uma das lanças do armário onde se acionava a porta da passagem e acionou a alavanca que a fechava, de modo a abafar ainda mais o som de qualquer coisa que acontecesse no interior do aposento. "Não acredito que estou fazendo isso", pensava consigo.

- Pare com isso, criatura estúpida - resmungou, irritado, fazendo um gesto com a mão que indicava "pare", mesmo duvidando que a mesma fosse obedecê-lo - Não acredito nas idiotices que eu sou capaz de fazer! Você vai morrer, Locke, aqui dentro. Não vai ser uma morte legal. - resmungava consigo, enquanto preparava a lança para dar um golpe no vidro com sua ponta, de modo a fazer um furo que permitisse uma parte da água vazar aos poucos. Deu os golpes na parte lateral, longe de onde a criatura havia socado e mais ou menos na altura do seu peito, o que deveria ser a metade da caixa de vidro. Como o chão era de terra batida, Locke estava mais preocupado com o barulho que água faria ao jorrar do que com o barulho feito pelos cacos.

"Bem, se esse feioso quizer me matar, morrer sufocado com água não deve ser tão ruim", pensava, golpeando o vidro.

**Luke** Qua Jul 27, 2011 5:23 pm

Quando entrou novamente na sala, os golpes da criatura já tinham rachado o vidro e por essa rachadura escorria um pouco de água, mas a criatura continuava com seu ritmo de golpes, tentando se libertar. Quando Locke fez o sinal para que ela parasse, para sua surpresa, a criatura pareceu entendê-lo e parou. Depois disso, ficou apenas observando as ações do ladino.

Locke não sabia bem o que estava fazendo ao tentar furar aquela parede de vidro sem quebrar toda a parede junto, mas por sorte conseguiu exatamente o que queria. A água começou a escapar por ali, sem fazer tanto barulho quanto ele esperava, e o elemental ficou apenas observando tudo.

Locke Qua Jul 27, 2011 5:46 pm

"Mas não é que essa coisa infeliz consegue tomar tenência uma vez na vida?", pensou, impressionado com a súbita obediência da criatura. Aguardou até que a água escorresse até o nível do buraco e da rachadura feita pela criatura e contornou o caixão de vidro, agachando-se e golpeando novamente com a lança, de modo a fazer outro furo, desta vez do outro lado e baixo, na altura da canela.

Quando a água finalmente terminou de escorrer, Locke andou até o meio do vidro, onde a criatura havia socado e rachado e golpeou com a lança a parte frágil e rachada de forma a arrancar um pedaço do vidro, fazendo-o cair para dentro da prisão, sobre o pouco de água que ainda restava.

Conteúdo patrocinado