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Interlúdio #2 - Recepção dos Heróis

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Mensagem  Luke Qua Out 13, 2010 6:58 am

28 Ches, The Year of the Ageless One
Quartel da milícia, Gray Oaks
Noite

(Sim, ainda é o mesmo dia)

- Isso sim é uma recepção digna de heróis! - disse um soldado que estava sentado ao lado de Bedlar junto a uma grande mesa no salão da milícia.

Junto do sargento estavam Syed, Aaron e Sven, uns de frente para os outros em uma mesa comprida que devia caber, pelo menos, 20 soldados de cada lado. Joan não pertencia ao grupo original de vocês, mas ainda assim foi colocado ao lado de Aaron na mesa.

Na mesa principal, que ficava a frente das outras mesas (as mesas dos soldados na vertical e esta principal na horizontal a frente das demais), estava o capitão Adelhart e outros cinco, que faziam parte do comando da milícia. O capitão conversava e sorria junto dos outros comandantes, mas logo parou, olhou para os soldados e se levantou. As conversas logo foram parando e, em um momento de silêncio o capitão olhou a todos.

- Hoje vocês são heróis. Hoje vocês garantiram que a paz em nossa cidade seja mantida por mais um período e, acima de tudo, hoje vocês se tornaram membros dos Silvershields e são defensores da nossa cidade... - e o capitão continuou com o seu discurso por mais alguns minutos, falando sobre as tradições e deveres dos soldados. Muitos dos soldados ali presentes choraram de emoção, enquanto outros apenas sorriam.

Depois de terminado seu discurso, o capitão agradeceu a todos novamente e os desejou um bom banquete, ordenando assim que os serviçais trouxessem a comida e a bebida.

(Essa parte agora é por conta de vocês, coloquei esse tópico mais pra ser uma conversa livre entre os personagens sobre o que aconteceu durante a missão e vocês podem encarar esse interlúdio como parte do jogo, já que cada post aqui vai render XP.)

Luke

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Mensagem  Sven Qui Out 14, 2010 1:01 pm

- A única coisa que desejo é um jarro de cerveja digno do meu estômago! - respondeu ao soldado, rindo. Perscrutava o salão com o canto dos olhos, atento as reações de alguns dos soldados à mesa. Queria saber se a experiência havia mudado o semblante de alguns dos cadetes, principalmente aqueles que chegaram tão próximo da morte. Tentou encontrar Barthon, Stan, Malin e Olen, os cadetes cujas vidas haviam sido salvas por ele e seus companheiros. O semblante de um homem sempre muda quando percebe a fragilidade da vida dentro de um campo de batalha e queria ver se essa experiência havia posto um peso diferente nos olhos desses homens.

Ao perceber que o capitão havia se levantado, o anão pousou-lhe os olhos e ouviu atentamente suas palavras. Estava longe de se sentir um herói pelos feitos realizados naquele dia, mas sentia sim, uma sensação de serviço bem feito ardendo por dentro. Lembrou-se da infância e quase pode sentir um tapa na parte de trás da cabeça com a voz grossa e rouca de seu pai dizendo "Bom trabalho, garoto!". Um dia seria um herói como ele, mas ainda estava muito longe disso. "Um dia...", pensou.

- Haha! Agora estamos falando a minha língua! - riu, pouco depois de balançar a cabeça para desligar-se das memórias - Vocês lutam como um homem, agora quero saber quem é que bebe como um!

Sven estalou o pescoço, bateu na barriga e deu um sorriso para os amigos - Aposto 5 moedas que eu derrubo qualquer um nesta mesa!
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Mensagem  Dreamer Qui Out 14, 2010 4:29 pm

Bedlar estava dividido, sentia-se ao mesmo tempo vitorioso e fracassado.
De um lado cumprira seu objetivo, de outro, bem, de outro sentia que seu comando falhou, as tropas dispersaram, foram cercadas, atacadas, derrubadas e por muito pouco não foram mortas.
O sargento esboçou um sorriso quando Sven fazia suas graças e olhou para Joan.
O Clérigo não apenas chagara vivo ao local com dois soldados, quanto seu comandante fora capaz de chegar ao seu santuário primeiro e ainda envia ajuda à Bedlar.
- não não. Bedlar pensou. - Não é assim que as coisas deveriam se desenrolar. - Bedlar era competitivo e levemente arrogante no que se refere à sua capacidade de comando. - Minha tropa tem que ser a primeira. Será que precisamos treinar mais?
Neste momento Sven fez um desafio à mesa e Bedlar o incentivou com um olhar. Desejava no fundo que Sven desafiasse mesmo o defensor de outro batalhão e acabasse vencedo a luta, isso talvez retornasse um pouco do orgulho ao comandante. Mas logo ele afastou esses pensamentos com um gesto de mão, como quem espanta uma mosca, e ergueu-se.
Indo até Aaron, Bedlar foi ríspido.
- Não bebam muito. Não teremos descanso. Se não houver missões, quero nossa tropa treinando ao nascer do sol.
Mas logo percebeu a inutilidade daquilo. Percebeu que outros soldados engasgaram com suas palavras e alguns pararam de beber para olhá-lo. Talvez tivesse falado alto demais.
- Desculpe. Eu só... eu apenas... Desconsidere o que eu disse mago, Amanhã teremos dispensa pela manhã. Bebam quanto quiser. Me desculpem.
Fazendo gestos de escusas com as mãos, ele se afastou com sua caneca de cerveja até a janela mais próxima e foi contemplar as estrelas. Sua mente vagava rumo ao passado onde ele, pequeno, bem pequeno, manejava uma faca de defesa como se fora uma espada.
- MAIS A ESQUERDA. - Ele ouviu o grito.
- De-desculpe pai. Está pesada.
- Mais pesada será quando aparar o ataque do inimigo. Então, quando eu digo mais a esquerda é porQUE EU QUERO MAIS A ESQUERDA.
E uma longa espada desceu grosseiramente sobre o garoto. Ao estalar do metal se seguiu um filete de sangue. A faca do menino voou longe e a lâmina do pai o cortou levemente nos braços à altura do ombro.
- Se sua arma estivesse mais a esquerda, sua guarda seria perfeita. Mas você não se cansa de chorar.
Com essas palavras o garoto limpou uma lágrima e cerrou os dentes. Abaixou-se para pegar sua faca e a ergueu. Desta vez um pouco mais a esquerda. O menino sentiu o sorriso do pai antes mesmo de vê-lo. E lá estava o velho Delaris. Capitão da guarda, sorrindo para seu filho.
- Assim está muito melhor. Sabe, Bedlar. Sem sua mãe aqui e com minha profissão é provável que você fique sozinho mais cedo do que imagina.
O menino virou-se para olhar o pai.
- OLHA PRA FRENTE! ESPADA ERGUIDA. Isso... assim está mel... mais para esquerda Bedlar... isso. - O pai respirou longamente - Neste mundo, Bedlar, se você ficar sozinho cedo demais vai precisar saber manejar uma arma. Com isso pode fugir de casas de abrigo e homens perversos ao ingressar no exército. Lá sim, está a carreira dos grandes homens.

Bedlar voltou ao presente, contemplando as estrelas.
- Eu fiquei sozinho cedo demais, pai. - Ele sussurrou. - cedo demais.
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Mensagem  Luke Qui Out 14, 2010 8:56 pm

(Vocês podem postar mais de uma vez, respondendo uns aos outros sem nenhum problema, podem formar diálogo, mas claro, a XP vai ser avaliada de acordo com o conteúdo, qualquer pergunta ao mestre vcs mandem por PM ou msn)

Luke

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Mensagem  Sven Qui Out 14, 2010 11:02 pm

O anão levantou os olhos a Bedlar ao escutar o infeliz pronunciamento do companheiro mas apenas meneou a cabeça negativamente. "Ele está se cobrando denovo", pensou consigo. Ouviu as desculpas de Bedlar olhando para a caneca de cerveja e continuou fitando-a por mais alguns instantes enquanto o companheiro se afastava em direção a uma das janelas. Respirou fundo, bebeu um longo gole e se levantou, caminhando em direção ao companheiro.

Pousou a mão sobre o ombro do amigo mantendo o braço esticado separando seu corpo a exatamente um braço de distância.

- Esta é distância certa, Bedlar. - falou, com um tom sereno e uma pausa antes de continuar.

- Somos pequenos demais. Eu sei que sou menor mas isto não vem ao caso. - brincou, mas logo retornando a seriedade do assunto - Ainda assim somos pequenos demais para alcançar todo mundo. Meu clã não teria sido dizimado se não fosse por isso. Apesar de tudo, acredito que todos deram o seu melhor dentro do alcance de cada um.

Bateu com a mão no ombro de Bedlar, ainda mantendo a distância e o braço esticado - Esta, meu amigo, é a nossa distância. Minha, sua, de Aaron, Syed, Malin, Olen e todos os outros. Dentro dessa distância somos fortes e não deixaremos que nada aconteça aos nossos, mesmo que nossos braços ou até nossas vidas dependam disso.

Apertou o ombro do amigo com um pouco de força antes de remover a mão e dar um passo em direção ao companheiro, fitando-o nos olhos.

- Por isso, meu amigo, use uma arma grande... assim, você alcança mais longe! - falou, esticando novamente o braço para frente e rindo para o companheiro.
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Mensagem  Edvan Sex Out 15, 2010 11:11 am

Joan observou todo o discurso do Capitão, brindou com os colegas de mesa. Sentiu-se bem em ter sido aceito como um SilverShield, mas ainda havia algo que o inquietava. Algo que só poderia ser respondido pelo passado.

" Bom pessoal, estou muito feliz de compartilhar um momento como esse com os senhores e sou muito grato por tudo, mas acredito que já é a hora de me recolher, ainda preciso cumprir minha obrigações diárias. Parabéns a todos, e mais uma vez obrigado.", Joan começa a se levantar da mesa e recolhe seus poucos pertences, despedindo-se de um a um...
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Mensagem  Dreamer Sex Out 15, 2010 12:37 pm

No início Bedlar acreditou que o anão ja estava bêbado e sorriu enviezado enquanto buscava uma desculpa para despachar o amigo, mas logo percebeu que o companheiro trazia alguma sabedoria nas palavras.
Bedlar assentiu com a cabeça enquanto o Guerreiro falava e meneou a cebça em direção à grande mesa.
- Obrigado, amigo. Você é um grande soldado. E sei que estão certas tuas palavras.. Mas, sempre fui o primeiro. No exército, nos estudos bélicos. Essa missão mostrou uma fragilidade terrível em meu comando. Não sei se errei a direção, se errei na força ou na voz. Mas tudo saiu tão errado que não posso deixar de imaginar onde eu teria falhado. - Ele segura a voz uns segundos e então aponta com o queixo algumas pessoas.
- Olha ali, Aaron. Jovem estudioso. Ele tem pais? Será que tem filhos? Será que os pais dele se orgulham de sua inteligência?
- Syed. Esse é um louco tão selvagem quanto o tipo de magia que faz. Mas será que tem uma esposa que o espera em casa à noite?
- Veja o Anton. Equilibrando uma caneca de cerveja na cabeça. Parece um bobo, mas você sabe que ele cuida dos avós e dos irmãos desde a morte de sua mãe? Esse salário besta que faz como soldado é o que decide como será a semana para a família.
Bedlar mordeu os lábios e retribuiu o aperto no ombro do anão com um leve tapa nas costas.
- Quando Anton caiu na floresta, eu achei que ele estava morto, Sven, e duas cenas não saíram da minha cabeça: Seus dois irmãos correndo de encontro a ele quando retornamos da viagem ao deserto e uma senhora de idade me trazendo um pão de frutas por ter cuidado bem de seu neto durante o ano de treinamento.
- Cada soldado, cada um, meu bom amigo, deixa algo para tráz quando morre. Eu não conheço todos tão profundamente quanto Anton e você, mas não é por isso que não imagino quem vai chorar em cada funeral e que família perderá seu arrimo cada vez que um de vocês tomba em combate.
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Mensagem  Sven Sáb Out 16, 2010 3:05 am

- E muitos destes soldados não estariam aqui agora, enchendo os cornos de cerveja se não fosse pelos seus cuidados ou pela sua liderança, eu incluso - respondeu o anão, olhando fundo nos olhos do amigo, pouco antes de dar um leve tapa em sua cabeça e torcer o lábio, continuando - E agora você está os privando de agradecer e comemorar com aquele que tornou tudo isso possível só porque tem o miolo mole. Não acha que merecemos um brinde? - terminou Sven, esboçando um leve sorriso de canto de lábio.

- Acredito que todos estejam esperando um pronunciamento do chefe. Afinal de contas, nenhum soldado de verdade luta apenas por si só, ou pelo dinheiro, mas pelo todo. E o todo, Bedlar, como o nome já diz... é tudo o que nós temos.
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Mensagem  Dreamer Sáb Out 16, 2010 10:27 am

- Algumas vezes nos entregam uma taça pequena, Sven, mas nela está o melhor dos vinhos. Obrigado.
Bedlar dirigiu-se à mesa e cumprimentou Joan enquanto este saía despedindo-se. O sargento voltara à alegria da comemoração e abraçou o clérigo,conduzindo-o à caminho da mesa e de volta ao grupo.
- Aqui está o herói do dia. Este conseguiu restaurar dois santuários. - E Bedlar bateu palmas esperando que o resto do grupo o acompanhasse. - Não sei se ele bebe, mas eu vou tomar duas canecas em sua homenagem.
- E o desafio está de pé, - disse o sargento olhando para trás, onde estava o anão. - Eu aposto uma peça. - E jogou uma moeda na mesa. - Que Sven consegue derrubar qualquer um aqui presente.
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Mensagem  Sven Sáb Out 16, 2010 3:04 pm

Sven permaneceu em frente a janela enquanto Bedlar se afastava em direção aos soldados. Respirou fundo e esboçou um leve sorriso que ficou escondido pelo bigode. Se sentiu bem por ter conseguido levantar os ânimos do sargento e melhor ainda com o elogio recebido. Vindo do rígido e sempre insatisfeito Bedlar, era um honra e tanto.

Fixou os olhos nas estrelas por alguns instantes e imaginou seu destacamento num pequeno grupo de estrelas que pousava no céu. Era um mar vazio e negro, e naquele oceano sombrio estavam as estrelas, umas junto das outras. E só o que elas tinham eram elas mesmas, brilhando juntas. Imaginou as estrelas se apagando, uma a uma enquanto o céu só ia ficando mais solitário e escuro. Lembrou do passado, de seus familiares e amigos, todos perdendo suas vidas um a um, lembrou-se da mãe, do pai, do tio e todos os outros. Apagou mais uma estrela, e outra, outra e depois outra. Pensava em seus companheiros de agora, e sentia um vazio no peito a cada um que se apagava em meio àquele mar sombrio. Balançou a cabeça e tocou o ferro de um de seus braceletes de guerreiro para espantar o mal. Teria tocado o punho do machado mas estava sem suas armas, como todos os outros. Não iria permitir que isso acontecesse. Olhou para a mão direita por alguns instantes e cerrou o punho com força. "Eu não vou permitir", disse a si mesmo, "Nem que eu tenha de parar uma bola de fogo com a mão, assim como você fez, pai."

O anão respirou fundo e tocou o ferro dos braceletes mais uma vez. Olhou para o céu novamente, agora com todas as estrelas de volta e pôde ouvir as palmas de Bedlar e dos soldados. Virou a cabeça para olhar Bedlar e Joan e ouvir o último pronunciamento do sargento. "Você reclama do chefe e aqui está você, perdendo o melhor da festa", riu consigo mesmo e caminhou de volta ao grupo.

- Bem que ele podia ser transferido para o nosso destacamento - disse a Bedlar, com um sinal de cabeça para Joan - Afinal de contas, somos os menos feios do exército! Haha!

O anão pegou novamente sua caneca e a encheu de cerveja antes de esticá-la na direção de Bedlar - É hora de molhar os bigodes! - completou, olhando a todos.
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Mensagem  Edvan Sáb Out 16, 2010 7:49 pm

"Ok brindarei com os senhores, mas posso me demorar. Ainda tenho outros afazeres..." Diz Joan enquanto tenta esboçar uma cara alegre, ele sabia que facilitaria sua saída dalí rapidamente. Ainda precisava encerrar um assunto e isso constantemente regressava a sua mente.
"Só não esperem que eu participe de tal desafio, duelar contra um anão nesse quesito é perder dinheiro!" E mais uma vez Joan tentou desviar o seu olhar para a janela próxima tentando identificar se a hora já não seria avançada para o que necessitava fazer.
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Mensagem  Dryden_Kyou Seg Out 18, 2010 1:10 pm

Syed permaneceu atento ao discurso tal como estava atento à loucura de seus companheiros. Ria ao ver Sven bradar desafios aos outros soldados, mas ele mesmo não pensava em participar, não estava a fim de estragar sua noite perdendo um desafio para um anão.

Descontrolado como sua magia, ávido por tensas batalhas e simultaneamente feliz por não participar dos embates no fronte de batalha. Define esta aventura facilmente com simples palavras: Divertida, Aniquiladora, Coesa, Organizada, Eficaz, dentre outras.

Como esperava um bom momento para começar à beber, aproximou-se de seus companheiros quando o atordoado-Bedlar filosofava e assentia quando diziam-lhe algo animador. Vendo a recente animação de seu líder e a inesperada participação do clérigo no brinde, já se demonstrou participante.

- É isso aí!! E FAÇO O DOBRO - Diz Syed jogando uma moeda próxima à de Bedlar - ... quero ver alguém beber mais que Sven!

Passando por Sven, diz
- Então Sven, o brinde pode ser: "TUDO para nós que somos os MENOS FEIOS do exército" HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!! -

... E pela primeira vez na noite enche sua caneca
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Mensagem  Sven Qui Out 21, 2010 12:50 am

Sven sorriu com a animação de Syed e fez uma reverência com a cabeça quando o amigo apostou mais algumas moedas em sua pessoa. Não querendo decepcionar os amigos, o anão passou os olhos por ambos os lados da mesa, esperando por um pronunciamento. Torceu os lábios fazendo com que os bigodes negros se move-sem e arqueou uma sobrancela enquanto olhava fixamente nos olhos dos soldados, um a um. Após quase um minuto de silêncio, sem pronunciamento, o anão meneou a cabeça negativamente e bateu a caneca na mesa, resmungando.

- Vejo que precisam de um incentivo. Vou dar a todos uma segunda caneca de vantagem - disse, virando a caneca de cerveja em alguns goles rápidos antes de batê-la novamente na mesa e sorrir com os bigodes molhados e espumados. Limpou-os com o braço antes de voltar os olhos a todos, desta vez com uma cara mais séria.

- Tivemos a chance de provar nosso valor, e conseguimos. Somos Silvershields agora, e os menos feios deles! Com algumas exceções, é claro. - falou, olhando para um ou outro soldado, apontando a caneca com uma careta ao final da sentença, provocando risos - Talvez esta mesa hoje estivesse com alguns lugares vazios, mas para a minha felicidade e para a infelicidade das pobres cadeiras, coitadas, todas possuem um traseiro sujo e fétido pra segurar durante toda esta noite.

Sven encheu sua caneca de cerveja mais uma vez, mas sem bebê-la, antes de tornar a falar.

- Uma pessoa já foi aplaudida nesta mesa. Um homem de valor cuja coragem e determinação permitiram que este zelasse pela segurança da tropa mesmo quando seus objetivos já haviam sido cumpridos - falou apontando a caneca para Joan - Mas há um homem cujo nome ainda não foi ouvido em alto e bom tom. Um homem cujos gritos ensurdecem nossas orelhas e infernizam nosso juízo. Um homem cujo humor faria uma até uma maldita hiena parar de sorrir! - esbravejou, provocando risos abafados - E um homem, cujas botas vão tatuar o meu traseiro se eu não calar os meus bigodes - finalizou, fazendo com que algumas gargalhadas escapassem das bocas dos soldados. Esperou alguns segundos para os risos se abafarem e retomou o ar sério no rosto.

- Este homem tornou possível esta reunião, esta vitória. Nos ensinou a colocar uma tábua ao lado da outra e a usar os pregos certos na construção de uma ponte firme e forte. E a este homem, eu porponho um brinde.

Sven levantou caneca em direção a Bedlar, passando os olhos pelos soldados e fazendo um gesto para que todos erguessem seus copos e esperou alguns instantes antes de dizer:

- Um brinde ao sargento!
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Mensagem  Dryden_Kyou Qui Out 21, 2010 8:34 am

Em uníssono com os demais soldados, berra em homenagem ao Sgt Bedlar e vira sua caneca de cerveja, se pondo de pé ao lado de Sven e enchendo-a novamente!
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Mensagem  Edvan Qui Out 21, 2010 9:13 am

Joan brinda com os demais a saudosa homenagem ao Sargento. Afinal não havia como negar que seus atos e comandos os levaram a vitória.Após alguns goles de bebida Joan fala para o grupo.
"Sou muito grato a todos, principalmente ao sargento Badlar! Porém tenho que me ausentar, já passa da minha hora. Bebam por mim!"
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Mensagem  Luke Ter Nov 23, 2010 5:11 pm

Encerrando esse Interlúdio

XP de Interpretação Sven: 90
XP de Interpretação Bedlar: 50
XP de Interpretação Joan: 30
XP de Interpretação Syed: 30

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